Falei cedo demais....

Escrevi ontem por aqui, que deixei de fazer grandes planos no calendário e que aprendí a viver o dia a dia. Também disse que o ano 2016, nos tinha dado tréguas em relação às doenças, pois falei cedo demais! No penúltimo día do ano, zás.... a varicela entrou na nossa casa, estragou-nos os escassos planos para a passagem de ano e pior, de certeza que veio para ficar connosco por algumas semanas do ano 2017. O premiado foi o Diego e agora esperar que apanhem todos, para riscarmos de uma vez, esse nome da lista das doenças e rezar que não pertençam aquela pequena percentagem de crianças que têm mais que uma vez. Prevê-se um cenário caótico, mas que ainda pode piorar se eu também apanhar, porque nunca tive. 

Entraremos em 2017, às pintinhas, intercalando os banhos de maisena com as pomadas cicatrizantes, mas felizes por estarmos juntos. 

 

O ano que está a acabar...

Não sou propriamente aquela pessoa que se rege pelo calendário, planificando todo o ano por objectivos e que aproveita o dia 2 para iniciar uma dieta ou frequentar o ginásio, quando não fez nada ao longo do ano. Depois de engravidar e ser mãe de trigémeos aprendí  a viver um dia de cada vez, sem grandes planos ou objectivos. Com crianças nunca sabemos quando vão apanhar uma bronquiolite, uma otite ou aquela maldita doença que serve de justificação para toda e qualquer febre, a virose, agora imaginem com três. Podem passar um dia a comportar-se adequadamente e de repente, dou por mim, já de lágrimas de olhos, a tentar controlar três diabinhos. 

No entanto, intuitivamente existe a tendência para reflectir sobre o que se passou este ano, e pensando bem, acho que não me lembro de muitas das coisas que fiz, mas também acho que não tenho motivos para colocar o 2016 na lista negra. 

Foi um ano feliz, com as pessoas mais importantes ao meu lado. Tivemos saúde, não houve grandes bichesas a entrar pela porta, os meus filhos estão com um bom desenvolvimento e tivemos alguma mudança na rotina familiar, já que o trio mudou de escola. Uma transição que no início me deixou um pouco reticente, mas que está a correr às mil maravilhas. Pessoalmente, percebi que não vale a pena deixar de fazer e viver a vida por causa de terceiros e perdi "alguma" vergonha de dizer o que penso. Como terapeuta da fala, voltei a fazer formações e a investir na área que tanto me fascina, a Voz. O blog cresceu, graças a vocês e aos meus filhos que me dão a inspiração e cada vez tenho mais vontade de escrever nele, no nosso diário. 

Aspectos negativos, o tempo que não estica, o que muitas vezes não me permite escrever e publicar tanto como desejaria, ou que não nos permite os passeios ou aquelas tardes no parque após a saída da escola.

Que 2017 seja tão bom ou melhor que 2016! 

As fotos com mais likes no instangram durante o ano 2016 

O Natal cá de casa!

O nosso Natal resume-se em três palavras, Família, Amor e Paz. Sem estes três ingredientes era impossível que fosse um Natal feliz. Prendas? As melhores da minha vida já as recebi há 3 anos e continuo a receber diariamente, quando os meus filhos acordam saudáveis,  com a possibilidade de brincarem em casa, na rua ou na escola sem guerras e bombas. O trio? Esconderam-se e tremeram com o barulho dos sinos das renas e com o HoHoHo do Pai Natal, mas deliraram ao ver as prendas na janela. Ficaram felizes e gritaram de entusiasmo ao desembrulhar as guitarras que tanto queriam. Os outfits de Natal? Na noite, vestiram umas blusas oferecidas e personalizadas por uma das madrinhas e no dia de Natal, um vestido maravilhoso e uns calções, tudo de veludo, feito pela querida avó. 

 

 

 

 

 

 

As nossas bolachinhas de Natal

Hoje foi o dia de arregaçar as mangas e irmos para a cozinha fazer as nossas bolachinhas de Natal. Aproveitei uma receita de Bolachas de Leite em Pó, da revista da Bimby e modifiquei alguns ingredientes para que o resultado fosse mais saudável. No final ainda "mergulhei" algumas bolachas em chocolate negro 72%. O trio colaborou imenso no esticar e cortar da massa e essencialmente divertiram-se. Um momento nosso, de família que terei que repetir mais vezes.

Ficaram deliciosas😋!

Ingredientes 

100g de açúcar (usei açúcar de coco)

1/2 casca de limão

100g de manteiga (usei óleo de coco)

130g Leite em Pó

100g de farinha (usei de espelta)

1c chá de fermento para bolos

1 ovo

 

Preparação:

1.Misture o açúcar e a casca de limão 

2.Misture todos os outros ingredientes

 

 

 

 

Para as mães que gostam de pintar as unhas

Gosto de andar de unhas pintadas, mas tenho muito pouco tempo livre e muito pouca paciência para passar 1hora a colocar verniz de gel, além de que, trabalhando em saúde, não é aconselhável andar sempre de gelinho. Os vernizes normais seriam o perfeito para a minha situação, pintar quando me dá jeito e tirar quando quero, mas não duram nada nas minhas unhas. Com três crianças para dar banho, roupa aos montes para tratar, alguma louça para lavar (maior parte vai para a máquina) e muitas lavagens de mãos no hospital, não poderia haver muitos milagres. Não havia até aparecer o novo verniz de Gel Couture da Essie que garante durabilidade até 12 dias e sem necessidade de lâmpada UV. Tive conhecimento do lançamento através de bloggers de renome, encontrei por coincidência em Ayamonte e experimentei. Não podia ter ficado mais satisfeita com o resultado. Para vocês até pode não ser nada de especial, mas para as minhas unhas, que nem o gel aguenta o tempo indicado, é um achado resistente ao multi-tasking de uma mãe!

Deixo-vos as fotografias, a primeira tirada no dia em que pintei e a segunda, dez dias depois.  

 

 

O cúmulo do cansaço...

Ontem não foi um dia fácil. A Maria que ficou meio adoentada, tornou-se ainda mais rabugenta e cheia de caprichos, mas sem saber quais. O mau feitio começa por um e rápido se propaga pelos três. Colocá-los a dormir a sesta durante o fim de semana, está a tornar-se complicado, então nada melhor que sair de casa, almoçar rápido, porque estão insuportáveis e rezar a todos os santinhos que adormeçam! E depois?! Mal adormeçam, voltar para casa, enfiar o carro na garagem e ficármos os cinco a relaxar dentro do carro, sem abrir as portas, desligar o motor, a dar tempo que se recarreguem as pilhas, as nossas, sem que acordem! Mas, não durou muito! 

 

 

Já comem melhor que muitos adultos!

Há cerca de dois meses, o trio iniciou-se na utilização de faca e garfo. A Maria já apresentava alguma tendência para o fazer, por isso teve mais facilidade, o Dinis e o Diego demoraram mais tempo, mas também já pedem que lhes coloque o garfo e faca e já os usam adequadamente. De vez em quando, jogam uma mãozinha ou duas para facilitar, o que também não acho completamente incorrecto. É um orgulho olhar para eles e comportarem-se desta forma, mas por outro lado, vê-los crescer tão rápido, faz-nos pensar e sentir saudades dos tempos que ficavam quietinhos e dependentes de nós. 

Fomos à procura do Pai Natal, mas ele não apareceu....

Hoje fomos ao teatro. Sem estar muito decidida em relação a este espectáculo, comprámos os bilhetes na hora e lá fomos ver "Onde está o Pai Natal".

Depois de termos assistido à interpretação da história da Carochinha por esta mesma companhia de teatro, as expectativas estavam elevadas e infelizmente defraudou. Os miúdos apesar de terem estado com atenção durante todo o tempo, não saíram de lá entusiasmados. Saíram como eu, à espera de mais. Confesso que, quando estava a acabar, tive a esperança de que fossem  fazer um intervalo, que não poderia acabar assim.... 

Na minha opinião era um espectáculo mais adequado a crianças maiores que 5/6 anos, o que me revolta, uma vez que cobram bilhetes às crianças maiores que 3 e não identificam os espectáculos por idades. Não era totalmente desaconselhável para esta idade, mas por acaso acham que uma criança de 3 anos vai compreender que o Pai Natal foi raptado por um duende (que tem ar de tudo menos duende) virtualmente e que através das respostas correctas de História, Português e Matemática num jogo irá ser solto!? E pior ainda, é que foi salvo e nem apareceu! As crianças estavam era à espera de uma história relacionada com o Pai Natal e sim, que ele aparecesse no palco e não num ecrã, em forma de peluche e desfigurado. Senti que houve muito pouco teatro, apesar dos dois actores representarem bem. Enfim, não aconselho, principalmente para crianças até aos 4 anos, inclusivé. 

 

 

Na aldeia dos sonhos

Mais um Natal e mais uma vez a Câmara Municipal de Loulé dinamiza as ruas com várias iniciativas e "constrói" uma aldeia onde apenas é permitido sonhar com a magia desta época. Ligeiramente diferente do ano passado, mas igualmente interessante, com muitas atrações para as crianças e uns docinhos para os adultos. Os meus filhos continuam a não ser os melhores amigos do Pai Natal, mas adoram os insufláveis e a adrenalina dos carroceis, principalmente o Dinis, que até andou na roda gigante. Um programa que garante a animação  de toda a família, e estará no município até 30 de Dezembro. De domingo a sexta, abre das 14h30 às 19h30 e sábado das 10h30 às 19h30, incluindo o dia de Natal. 

 

 

 

 

 

 

Voltei a sentir gosto por ficar em casa

Há muitas semanas que não passávamos mais de um dia inteiro em casa. No sábado ainda saímos para ir ao supermercado mas ao final da tarde voltámos para casa e foi até segunda de manhã. O tempo chuvoso também ajudou, a criançada acordou ligeiramente mais tarde que o habitual e a ronha entrou tão a sério, que nem os pijamas despimos. O que até há pouco tempo seria quase impossível ou um inferno, no domingo correu muito bem. Ficarmos em casa fechados com três crianças de três anos, sempre foi um cenário que evitámos, pelas experiências negativas que vivenciámos ao longo destes anos. Saíamos nem que fosse para ir ao parque que está ao lado de casa ou até ao próprio jardim de casa. Este domingo, pela primeira vez, depois do trio ter começado a gatinhar, senti que descansei em  casa, mesmo depois da pilha de roupa e louça que lavei. Senti que relaxei no sofá, conseguimos ver um filme da barbie em família, consegui voltar a experimentar novas receitas, enquanto eles brincavam com os legos, as pinturas e ao faz de conta. Essencialmente senti uma tranquilidade que não sentia há muito tempo,  sem a inquietude de mãe em relação às suas crias insatisfeitas e dependentes. Apesar de continuarem a fazer muitas birras, principalmente na hora da refeição e ainda implicarem muito uns com os outros, noto nas últimas semanas, um grande crescimento a todos os níveis, nos três, que lhes permite mais tempo de brincadeira , muita imaginação e atenção. Só espero que se mantenha....

 

 

 

Já é Natal!

Depois de duas semanas seguidas, sem descanso para a mãe, finalmente consegui parar estes dias e aproveitar os dias chuvosos para montármos a nossa árvore de Natal. No ano passado, em que o trio já tinha 2 anos, optei por montar a árvore sem a presença deles e coloquei uns enfeites de madeira e gesso em tons de azul, vermelho e branco. A "coisa" não correu nada bem, a árvore foi abaixo várias vezes e no final da época já não haviam bonecos. Este ano decidi mudar a estratégia. Tinha decidido que montaríamos a árvore em família e que apenas colocaria luzes e árvores de Natal em papel que o trio pintaria ao longo das semanas. Ontem foi o dia. Montámos a árvore, mas quando lhes disse que iriam pintar desenhos para colocar, o Diego fez uma birra a dizer que queria as bolas e que o Pai Natal ficaria zangado se não as pusesse. Com este argumento, cedi às bolas e fui buscar os restos da decoração dos 3 anos anteriores. Até ficou bem gira e apesar de os enfeites mudarem de posição com alguma rapidez, a árvore ainda se mantém de pé.