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És meu amigo?!

quinta-feira, 30 de março de 2017

És meu amigo(a)? é uma das preguntas mais frequentes nos últimos tempos entre o trio, quase sempre associada à afirmação " se és meu amigo, brincas comigo" ou "se és meu amigo, eu empresto-te o meu brinquedo". Com três filhos da mesma idade, consigo apreciar as relações interpessoais intensamente, e de facto é uma delicia ouvir estes discursos entre eles, onde manifestam maturidade, melhoria na comunicação entre os pares e na partilha, ao ponto de me fazerem pensar que poderei estar a fazer um bom trabalho como mãe. Mas, estas "amizades" geralmente também são muito curtas e transformam-se em inimizades muito repentinas e favoritismos. São 3 e terminam por ter alguma opção de escolha. Ou seja, o que me deixa feliz por estarem a demonstrar sentimentos de amizade, também me deixa triste porque tenho de lidar e/ou ensinar a lidar com a frustração de um (felizmente não é sempre o mesmo) em sentir-se rejeitado pela(o) irmã(o), uma vez que apenas escolhem um para ser seu amigo(a), pelo menos, naquele instante. Nota-se entre os três alguma dificuldade em gerir com essa "rejeição", no entanto, não sendo nada científico, acho que os meninos demonstram mais tristeza que a menina. A minha posição no meio deste "jogo" de relacionamentos não tem sido fácil, no entanto tenho tentado transmitir que podemos ter vários amigos, que devemos ser amigos de todos e que para além disso, neste caso, são irmãos e têm de se apoiar e proteger uns aos outros. Não sei se será a melhor atitude ou a mais correcta, mas neste momento é a que me sai do coração! 

 

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A primeira viagem de comboio

terça-feira, 28 de março de 2017

Já há algum tempo que andávamos com a ideia de fazer um pequeno passeio de comboio com o trio, mas aqui pelo Algarve, num percurso curto, apenas para matar a curiosidade. No entanto, na sexta-feira, numa simples conversa de planificação do fim de semana, surgiu-nos a ideia uma dose de loucura, de juntar a minha vontade de ir ao Mercadito da Carlota e a vontade do pai e filhos, em viajar em comboio. Convidámos a avó para o passeio e aproveitámos o desconto de grupo de 50% no valor total dos bilhetes, além das crianças não pagarem até aos 3 anos, inclusivé, sem direito a lugar sentado. O que me preocupava mais não era as três horas de viagem, mas sim, ir e voltar no próprio dia. Fomos preparados com computador para visualizarem vídeos e pequenos episódios de desenhos animados, com canetas, folhas e livros de pintar, além de pequenos lanches. Para lá, tomaram o pequeno almoço que eu preparei já no caminho, exploraram o comboio, pintaram e viram muito poucos desenhos animados. Como o comboio estava meio vazio, andaram de banco em banco e quase à chegada a Lisboa o Dinis adormeceu. Aproveitámos o mercadito, que estava super bem organizado, num local muito espaçoso, com a presença de marcas portuguesas fantásticas e algumas actividades infantis, desde pinturas faciais aos espaços para desenhos. Almoçámos com amigos e seguimos viagem para o Algarve, novamente de comboio. Apesar de terem dormitado cada um à vez no carrinho de gémeos que levámos, nunca pensámos que aguentassem a viagem de volta sem pregar olho, uma vez que tinha sido um dia cansativo e se tinham levantado às 5h30 da manhã. Pois, não dormiram nada e passaram toda a viagem de banco em banco e a pintar por curtos períodos de tempo. Confesso que, a nossa sorte foi a avó também ter ido, porque para além de passármos a ser um adulto para cada criança, na sua presença os três procuram muito a atenção da avó, o que alivia os pais. Acho que gostaram da experiência, porque não refilaram muito e só no final da viagem é que já pediam para ir para casa. Uma experiência a repetir, mas ir e voltar em dias diferentes.

Dicas para viajar de comboio com crianças:
- levar comida para petiscar como bolachinhas e fruta.
- livros de pintura, folhas brancas e canetas.
- computador ou tablet com filmes descarregados (a internet falha muito).
- viajar em dias e horas de menor afluência.
- pedir os assentos junto às mesas. 

 

 
   

 
  

 
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Do fim de semana...

segunda-feira, 20 de março de 2017

O fim de semana começou muito bem, com umas actividades na escola para os pais e filhos, em comemoração do dia do Pai. Surpreendeu-me a forma como os três colaboraram, partilharam a mesma actividade apenas com o pai, sem quererem também a minha atenção. Acho que encaixaram perfeitamente que era Dia do Pai e não da Mãe. Nesse mesmo dia, o Diego começou com uma tosse horrível, que acabou por piorar e obrigar-nos a cuidados recobrados, passando todo o sábado em casa, entre aerossóis e xaropes. Como o dia estava maravilhoso ainda aproveitámos para ir uns minutos ao jardim com os manos. Ontem, acordaram com o entusiasmo de que era dia do Pai, que queriam entregar as prendas e passear. Como o Diego já estava muito melhor e também já estávamos a precisar de espairecer, cedemos, almoçámos os cinco, fomos até ao parque e passámos pelo fórum, onde uma exposição da Playmobil fez a delicia dos pequenos. Além das várias construções expostas, existem várias mesas para as crianças e respectivas famílias explorarem e montarem. Não é recomendável a crianças menores que 3 anos e estará no fórum até ao dia 17 de Abril. 
Como não poderíamos acabar melhor do que começámos, o Dinis ficou doente, hoje já necessitámos de uma logística familiar extra e não podêmos aproveitar este primeiro dia de Primavera. 

 


 
 
 

 
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A dois...

quarta-feira, 15 de março de 2017

Os meus filhos são a melhor coisa do mundo e já nem sequer consigo imaginar a minha vida sem eles, mas antes deles, existíamos nós, mulher e homem, um casal que se apaixonou e que tem como objectivo de vida, continuar a cultivar ainda mais essa paixão. Por esse motivo, tentamos sempre que possível, com a maravilhosa ajuda dos avós, tirar uns dias a dois. Namoramos, desligamos da pressão dos horários, fazemos um reset no disco das birras e voltamos prontos para mais uns meses de luta diária. Desta vez, escolhemos uma cidade bem próxima, que não conhecíamos, Lagos. Ficamos instalados no hotel Hotel Marina Rio, frente à Marina, muito central, ideal para uns passeios a pé. Como o tempo piorou ligeiramente, não conseguimos aproveitar a piscina no topo, de água quente, mas passeámos muito e comemos muito bem. Descobrimos que Lagos tem muitos bons restaurantes, mas aquele que ficou na nossa lista dos preferidos foi a Taska do Kiko. Um restaurante de tapas, simplesmente divinal. Também experimentámos um restaurante típico inglês de fish and chips Ol Bastard's com uma decoração bastante original com sabores muito interessantes para filetes de
Peixe. Um fim de semana que terminou com umas comprinhas necessárias, pijamas e afins, na Primark do AquaShopping em Portimão. 

 

 
 

 



 

 

 


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Depois da escola: ir para casa ou não!?

quinta-feira, 9 de março de 2017

Desde que o tempo começou a melhorar, depois de ir buscar os meus filhos à escola, temos aproveitado para ir ao parque, mas estou com dúvidas se continuo a fazê-lo ou não. Tento proporcionar-lhes esses momentos para que brinquem mais um pouco e aproveitem os dias mais compridos, antes de nos fecharmos em casa. Infelizmente, o que tem acontecido é que depois do parque, eles têm ficado ainda mais agitados e quando chegamos a casa só fazem asneiras. Correm de um lado para o outro, saltam que nem loucos do sofá, começam a atirar os brinquedos, a desarrumar outros tantos, já para não falar das birras atrás de birras. Acontece o mesmo depois da natação. Em vez de chegarem cansados e relaxados, ainda chegam mais excitados. E não são desses miúdos cheios de actividades, com pouco tempo livre para brincar, que vão tarde para casa. Começo a pensar que as actividades motoras os excitam demasiado em vez de os acalmar, e que portanto deveria mudar a estratégia. Desistir da natação está fora de questão, mas talvez considerar investir numa actividade mais intelectual no próximo ano lectivo.


 
 

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Imaginação não lhes falta

terça-feira, 7 de março de 2017

Os meus filhos, principalmente os meninos têm uma péssima relação com brinquedos novos e inteiros, gostam cada vez mais de bugiganga, daqueles brinquedos que levam no bolso para qualquer lado e que vão acumulando nos tapetes do carro. Já brincaram mais com legos e com cubos mas agora preferem desenhos, pinturas e recorrer à imaginação.  Procuram objectos e constroem gincanas, que por um lado me deixa satisfeita, mas por outro me deixa ainda mais cautelosa com o perigoso que se tornar. Trepam cadeiras de formas estranhas, saltam, andam para trás, dão cambalhotas, enfim, uma série de acrobacias que às vezes, até preferia nem ver!

 

 

 

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